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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Imigrantes ilegais da I.P.B - decisão!




Achei este assunto interessante e decidi dar maior publicidade ao mesmo, colocando aqui na íntegra e tecendo alguns comentários ( fiz alguns ajustes de formatação para melhor leitura - os destaques foram feitos por mim):
"SC - 2006 - DOC. L: Doc. L – Quanto aos Docs. 188 e 195 - Ementa: Consulta do PRSP-IPB quanto ao procedimento dos Conselhos das Igrejas locais no que tange a ida de membros ilegalmente para o Exterior e, também, quanto a membros e oficiais da igreja, que agem como agenciadores de pessoas para levá-los ao Exterior da maneira ilegal, bem como a conduta dos conselhos quanto a recepção de dízimos e ofertas enviadas por pessoas que vivem ilegalmente no exterior.
Considerando: 1. Que a obediência às autoridades civis no cumprimento de sua função divinamente estabelecida é um dever intrínseco à fé cristã; 
2. Que a injustiça econômica, embora desumana e condenável pelas Escrituras, não pode servir de  justificativa para o procedimento antiético do cristão; 
3. Que a atividade de aliciamento de pessoas para participar de emigrações e atividades ilegais em outros países, quer por membros da igreja ou oficiais da mesma, os torna promotores da transgressão aos princípios civis e bíblicos; 
4. Que no caso de oficiais da igreja que praticam tais aliciamentos isso constitui uma agravante, visto que os mesmos devem servir como modelos dos rebanhos sobre os quais foram colocados como bispos (1Pe 5.3 e art. 108 CI/IPB); 
5. Que as contribuições na igreja devem advir de recursos lícitos e a partir de um coração temente a Deus, voluntário e alegre (2Co 8-9); 
6. Que compete ao conselho exercer o governo espiritual e administrativo da igreja, sob sua jurisdição, velando atentamente pela fé e comportamento dos crentes de modo que não negligenciem seus privilégios e deveres, conforme art. 83, letra “a” da CI-IPB. 
RESOLVE: 
1. Reafirmar o princípio bíblico de obediência à lei civil, mesmo à custa do sofrimento, visto que as Escrituras afirmam: “Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome” (1Pe 4.15-16); 
2. Determinar que os conselhos de igrejas presbiterianas do Brasil empreendam as seguintes ações, individuais e/ou simultaneamente: 
a. Esclarecer por meio de palestras, sermões, lições de Escola Dominical e outros, a caracterização da falta, bem como os riscos que dela decorrem; 
b. Exortar os faltosos com vistas a demovê-los do erro e instá-los a que busquem regularizar a sua situação junto as autoridades competentes; 
c. Exaurir todas as possibilidades para que a situação irregular seja sanada; 
d. Instaurar processo disciplinar, a partir de queixa ou denuncia àqueles que se rebelarem contra as ações acima. 
3. Exortar aos oficiais da igreja que se portem de forma digna da natureza do ministério a que foram chamados, ou seja, pastorearem, como bons modelos, o rebanho de Cristo (At 20.28 e 1Pe 5.3); 
4. Lembrar os conselhos das igrejas presbiterianas que os dízimos associados à iniqüidade são abomináveis aos olhos do Senhor (Is 1.13; Mt 23.23)"
O que me chama atenção e que, se chegou esse assunto a IPB é porque tem acontecido isto de alguma forma e a decisão, ao meu ver, é muito coerente com aquilo que dizemos crer e aceitar como regra de fé e prática; além de tratar de forma pastoral o assunto, visando esclarecer ao faltosos o seu erro, conduzí-los a legalidade e não sendo possível, exercer a disciplina eclesiástica para o bem da igreja  do(a) irmão(ã).
O ítem 4 é bem interessante porque tem igrejas que criticam "as riquezas de origem ilícitas", mas recebem  contribuições advindas delas e a dedicam a Deus como se fosse por Ele aceitas. 
Um exemplo disto seria o dono de prostíbulo ou mesmo um traficante entregar os dízimos e ofertas de seus rendimentos de origem ilegal!!!
Ora se é uma oferta não identificada depositado no gazofilácio, consagra-se ao Senhor e pronto; agora receber algo que se tem conhecimento claro e certo de sua origem anti-bíblica é no mínimo estranho.
Logo, disto decorrer que tem pessoas que podem até apresentar sua oferta/dízimos a Deus, mas o Senhor não se agradar delas e ao invés de serem bênção da parte do Senhor sobre eles, servem antes é de "mais pecado" sobre sí mesmos!
Que o Senhor Deus ajude a todos que estão na situação descrita aqui a compreenderem e regularizarem; e ao que pensam em fazer esse procedimento ilícito, que revejam, desistam e busquem outros caminhos - dentro da legalidade - com a bênção do Senhor!
Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo!