quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Cadê os crentes ? Rol de membros é coisa séria...!

Infelizmente existem algumas igrejas que não atualizam o seu rol de membros anualmente para que o seu relatório junto ao Presbitério não acuse "decréscimo" ( estar menor que o ano anterior)!!!
Outras já é por descaso mesmo, e ainda aquelas que desconhecem a norma interna que orienta a atualização. Evidente que tem aquelas, acredito que a maioria, mantém em seu rol somente os que estão verdadeiramente em comunhão!

Mas, vamos começar tratando do "crente que some" :
Será que "sumiu" mesmo? Não tem endereço, nem parentes, nem amigos, vizinhos nada sabem, email, telefone, NADA ? 
Quantas pessoas você conhece que se enquadram neste caso?
Eu não me recordo de nenhuma!
LOGO, não se trata do art. 23.; parágrafo 2º e sim da letra "c" somente; pois o parágrafo em questão é um "espere; um tempo para procurar..." para alguns casos em que ele se aplica, repare:

"Art.23 - A demissão de membros comungantes dar-se-á por:
a) exclusão por disciplina;
b) exclusão a pedido;
c) exclusão por ausência;
d) carta de transferência;
e) jurisdição assumida por outra Igreja;
f) falecimento.
§ 1º - Aos que estiverem sob processo não se concederá carta de transferência nem deles se aceitará pedido de exclusão.
§ 2º - Os membros de Igreja, de paradeiro ignorado durante um ano, serão inscritos em rol separado; se dois anos após esse prazo não forem encontrados, serão excluídos." (negrito nosso)

Por que não?
Simples; o paradeiro não é ignorado, é conhecido SIM, alguns não querem mais ir a igreja, seja por que motivo for, outros se filiaram ou frequentam outra denominação e por ai vai; menos dizer que estão com "paradeiro ignorado".
O correto da parte destes membros seriam pedir a exclusão, contudo não acontecendo isto, a Igreja (IPB) tem obrigação de excluí-lo e não ficar mantendo-os no rol só para "dar volume"!
Aplica-se a exclusão por ausência contudo antes devemos ter o cuidado de efetuar duas ou três tentativas de pastoreio para que retornem a comunhão.
(Poderia-se aplicar ato disciplinar por quebra da profissão de fé? Entendo que até poderia, mas ai, para ser justo, deveria disciplinar muita gente, inclusive da liderança; quando quebrarem quaisquer votos da profissão de fé!!!)
Lembremos que a nossa CI-IPB foi promulgada em meados do século passado, época em que as comunicações eram precárias, e as viagens duravam vários dias; as estradas não eram das melhores etc.
Naquelas circunstâncias era cabível até dizer que não se sabia ao certo se o irmão estava viajando e retornaria a comunhão.
Hoje em dia, com telefone celular, email, e tantas outras facilidades alegar paradeiro ignorado é para pouquíssimos casos; ainda mais quando se exerce uma ministério pastoral efetivo junto a cada membro (visitação).
O "crente sumido" - além de outras coisas, AFETA O QUORUM da Assembléia Geral Extraordinária; no caso da IPB (1/3 dos residentes na sede); vamos dar um exemplo, um rol de membros com 200 comungantes na sede ( sem atualizar há mais de dez anos); sendo que frequentando mesmo tem 120; CONTUDO, o rol não está atualizado. Neste caso, o quorum para funcionamento é de 67 irmãos, enquanto que atualizado seria de 40. Faz diferença ou não faz ? Claro que sim.
E tem mais, se algum desses 80 não frequentes irmãos aparecerem no dia da Assembléia Geral Extraordinária, quando houver alguma decisão importante para igreja; ele terá direito de votar e até ser votado; uma vez que não foi retirado de forma oficial ( em ata do Conselho).
Ou seja, Rol de membros é coisa séria, e muito séria, para ficar "inchado" por motivos estranhos a causa maior da Igreja, que é glorificar a Deus e se alegrar Nele para sempre!
(Responsável pela atualização = CONSELHO)
"Art.83 - São funções privativas do Conselho: (...)

l) organizar e manter em dia o rol de membros comungantes e de não-comungantes;"
(repare inclusive dos não comungantes!)

Que Deus ajude a todos nós, lideres, a exercemos nossa função com zelo, inclusive nesta área!
Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo!

50 comentários:

  1. o membro da Igreja Presbiteriana do Brasil pode solicitar a exclusao por nao concordar com a visao fundamentalista de um pastor que nao aceita o namoro com outra pessoa que seja da catolica por ex.?

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  2. Sem entrar agora no mérito da pergunta quanto a controversia com "um pastor", me atendo somente a se PODE OU NÃO PODE:
    Sim, PODE; qualquer membro pode solicitar a exclusão da igreja; assim como não foi obrigado a se tornar membro também não deve ser forçado a permanecer se discorda do que foi prometido na Profissão de Fé e compromisso assumido com a Igreja ou qualquer outro motivo que o leve a querer sair.
    MAS ficou uma dúvida em mim agora, será que sou "fundamentalista" (esse termo pode ter um sentido negativo e/ou positivo dependo do ponto de vista teológico de quem analisa!!!), porque eu também não concordo, aliás, não sou nem eu, e sim as Escrituras Sagradas, veja:
    1 Coríntios 7:39
    "A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor."
    ( numa linguagem mais simples)
    1 Coríntios 7:39
    "A mulher não está livre enquanto o seu marido estiver vivo. Caso o marido morra, ela fica livre para casar com quem quiser, contanto que case com um cristão."
    (importante ver o contexto de todo cap. 7)
    (e ainda 2Co.6.11-18; Ex.34.16; 1Rs.11.4; Ne.13.25-27)
    Repare ainda o que diz a Confissão de Fé, que na profissão de fé prometemos acatar :
    CAPÍTULO XXIV
    DO MATRIMÔNIO E DO DIVÓRCIO
    [...]
    III. A todos os que são capazes de dar um consentimento ajuizado, é lícito casar; mas é dever dos cristãos casar somente no Senhor; portanto, os que professam a verdadeira religião reformada não devem casar-se com infiéis, papistas ou outros idólatras; nem devem os piedosos prender-se desigualmente pelo jugo do casamento aos que são notoriamente ímpios em suas vidas ou que mantém heresias perniciosas.
    Ref. Hb. 13:4; ITm. 4:3; Gn.24:14; Ex.34.16; 1Rs.11.4; Ne.13.25-27
    [...]
    Poderiamos citar ainda diversas decisões da I.P.B. sobre o assunto; mas enfim, acredito que cabe a pessoa que estiver com essa dificuldade procurar orientação antes de tomar esta decisão de pedir que seja excluída.
    Além de tudo isto, o conceito de NAMORO como temos hoje em dia não existe na Bíblia Sagrada; pois ela pressupõe que qualquer envolvimento de afeto amoroso entre homem e mulher seja tendo em vista o casamento!
    O QUE FAZER?
    Não sei, tenho pensado e repensado isto, e acredito que o correto seria adotarmos os princípios bíblicos possíveis a cada caso - ref. namoro, e ter um relaciomento santo e abençoado EVITANDO a prostituição e fornicação, coisas que com certeza não são a vontade Deus. Ora, se DE FATO SE AMAM, se que casem.
    MAS NO SENHOR, isto é, com alguém que você não somente irá ter contato de corpo, mas também de alma, sendo ambos "servos" do mesmo Senhor - Jesus - o Cristo!!!
    Por fim, eu sei que tem "católicos" que são na verdade CRENTES no SENHOR Jesus - e só a ele servem; ainda que com algumas falhas de conhecimento bíblico e estão buscando aprender; enquanto tem crentes que são PIORES que os incrédulos/idólatras/etc...
    Que Deus nos ajude!
    Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo!

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  3. Depois de quanto tempo frequentando uma nova igreja presbiteriana a pessoa pode solicitar carta de transferência à sua antiga igreja?

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  4. Na verdade você nem precisa estar frequentando AINDA, desde que tenha certeza de que irá servir ao Senhor Jesus naquela igreja, é pegar os dados ( nome completo e endereço) e solicitar ao Conselho a carta de transferência para o novo lugar!
    O que o Conselho nunca pode fazer e dar carta de transferência SEM DESTINO DETERMINADO, pois ficará registrado em ata a tua história, ou seja, saiu "daqui" foi para "lá" e assim sucessivamente!
    Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo!

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  5. Pr. o Conselho da Igreja que receberá o novo memebro, não pode solicitar a transferência ao inve´s de aguardar a carta do Conselho consultado?

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  6. SIM, pode ! É comum fazer isto, já fizemos várias vezes durante o ministério, ficando o novo membro isento desta parte burocrática!
    Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo

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  7. PR. HÉLIO FRANCISCO. QUERO LHE PARABENIZAR POR TER RESPONDIDO A CADA PERGUNTA À CIMA, TRAZANDO SEMPRE A SABEDORIA DO ESPÍRITO SANTO DE DEUS E MOSTRANDO EM TUDO, QUE DEUS É QUEM NOS DÁ A DIREÇÃO EM TODAS AS NOSSAS PERGUNTAS E RESPOSTAS. ESTOU TAMBÉM, REGOZIJADO EM DEUS, POR UMA, ESPECIALMENTE UMA RESPOSTA À CIMA, DE UM AMIGO QUE LHE PERGUNTOU A RESPEITO DE CASAR-SE COM UMA PESSOA DA IGREJA CATÓLICA. SE PODIA OU NÃO. DEUS SEMPRE NOS TRÁS RESPOSTAS FIRMES E INABALÁVEIS E SEMPRE MOSTRA QUE ELE ( JESUS ), É SOBERANO. SEJA À ELE, A GLÓRIA, HONRA E FORÇA; O DOMÍNIO E TODO O PODER PARA TODO O SEMPRE ETERNAMENTE AMÉM...UM ABRAÇO, MEU NOBRE!!!

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  8. Conheço casos de igrejas que excluem membros ausentes, que se afastaram em função da má conduta de seus líderes. Posso citar diversos, nominalmente, casos cuja má conduta é do próprio pastor. E a referida liderança publica mensagens abertamente assim: "Quem está insatisfeito busque outra igreja". Ou seja, incentivam o afastamento para eliminar eventuais dicordâncias com as práticas equivocadas (ou questionáveis) de seus líderes, em lugar de doutrinarem com amor os que não entendem aquilo que julgam ser a verdade de Deus. Assim, membros que se afastarem dificilmente voltarão a frequentá-la. Atualmente vivemos numa época das diversas políticas de inclusão por parte dos governos civis, e a igreja de Cristo trabalhando em prol da exclusão sob o argumento de atualização de seu rol. Isso me deixa triste e a pensar o quanto preparados estamos, enquanto igreja, para incluir pessoas pecadores, distantes de Deus e de Sua igreja, nesta igreja visível, se facilmente excluimos aqueles que dela fizeram parte um dia, numa época onde a maioria dos que se afastam não o fizeram por causa de seus irmãos, e, sim, por causa de seus líderes, que não raramente se entendem ser os proprietários do rebanho (I Pedro 5.3). Em minha cidade conheço dezenas de famílias afastadas da igreja por causa da conduta de seus pastores e não por outros motivos. Se eu pudesse até faria uma pesquisa em caráter mais amplo para conhecer os motivos mais comuns por que os ausentes se fastam. Confesso que tenho receio de ser surpreendido com o resultado de ser a conduta de seus próprios líderes a causa mais comum de afastamento. Em times de futebol, quando o time não vai bem é usual se fazer a troca do treinador e não dos jogadores. Se por um lado, nossa atual Constituição foi promulgada em 1900 e bolinhas, não podemos nos esquecer que naquela época a dificuldade de localizar um irmão ausente era dificuldade para trabalhar as razões de seu desânimo. Hoje, em tempos muito diferentes daquele, nossa motivação deveria ser a de usar as muitas facilidades para trabalhar um irmão ausente, recuperá-lo e reintegrá-lo. É bem possível que o trabalho para isto seja mais simples do que trabalhar um traficante de drogas. Mas, infelizmente não é isso que testemunho. Pelo contrário, o que eu testemunho é a extrema facilidade para excluir um membro ausente. Somos desafiados à conversão e restauração de vidas, somos desafiados a fazer discípulos. Uma igreja que se presta ao serviço de excluir membros (catequisados), que se dela se afastaram um dia, em lugar de se prestar ao serviço de restaurá-las, precisar repensar a sua dinâmica enquanto Igreja de Jesus. Dificilmente trará pecadores, que mau conhecem os princípios da Palavra, e os tornará genuinos discípulos do Mestre, tal é a sua incompetência e despreparo para esta missão de restaurar vidas.

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    1. Olá Sr. Eleomar,
      Infelizmente isto que diz também é verdade.
      Contudo o que tenho visto em várias igreja é "pastor que não é pastor" e "ovelha que não é ovelha", diante disto acontece essas "idiossincrasias".
      Só espero eu, em Deus, que não tenha eu feito isto e que com a ajuda do Altíssimo, nos líderes, possamos amar as ovelhas e cooperar em seu crescimento por meio da Palavra de Deus.
      Que o SENHOR nos ajude!
      Desculpe pela demora em publicar e responder!
      Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo!

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  9. Fiquei satisfeito com essa questão de "Julgo Desigual" que é cristão(ã) namorando/casando com incrédulo(a). Ou seja namoro misto. Isto de fato é pecado e conduz ao sofrimento, é um fardo pesado.
    Entretanto muitos cristãos estão vivendo relacionamento misto (escola, faculdade, trabalho) com incrédulos.

    Mas minha principal pergunta: qual é a orientação da Igreja, em relação a frequentar casas noturnas, baladas até as 5h - (entendo que isso jamais é comportamento cristão), mas como a Igreja procede quando jovens e adolescentes cristãos insistem nessa prática boêmica?

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  10. Caro Pastor, bom dia

    Gostaria de fazer um teste no aplicativo, para conferir se ele vai atender nossas necessidades. Ocorre que após instalado, o programa solicita o nome do usuário e a senha. Como é o primeiro acesso, e ainda não foi adquirida a versão pro, solicito informar como podemos fazer o teste na versão inicial

    Obrigado

    Att. Pb Ciderlei
    1a IPB de Porto Velho

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    1. Olá Presb. Cider,
      Desculpe a demora em responder.
      PAZ em, Cristo.
      Não entendi a qual programa se refere, por isto não posso ajudar no momento.
      Tem um versão da SE e outra mais antiga chamada IPB-SI.
      Graça e Paz em Jesus - o Cristo

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  11. O pastor presbiteriano designado em congregação pode receber um membro por jurisdição a pedido e depois prestar relatório de seu trabalho ao conselho? Se pode ou não e quais docs?

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    1. Olá,
      Na minha compreensão SIM.
      O caso das Congregações de de igrejas locais é fácil, fica a sujeição dos Conselhos; o grande problema e com os campos missionários e congregações presbiteriais; especialmente por não ter ainda uma legislação da IPB clara sobre isto.
      É minha compreensão.
      Deus ajude.
      Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo!

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  12. Pastor um membro em disciplina por tempo determinado após esse tempo pode pedir transferência para outra igreja?Pois o pastor da igreja que o disciplinou não cumpriu suas obrigações de pastorea-lo.Muito obrigado.

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  13. Boa noite. Paz.
    SIM, pode.
    Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo.

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  14. Boa noite. Paz.
    SIM, pode.
    Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo.

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  15. Pastor muito obrigado pela resposta o senhor poderia baseá-la na constituição da ipb? em ou em qualquer outro documento?

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    1. Art.16 - A admissão aos privilégios e direitos de membro
      comungante da Igreja dar-se-á por:
      a) profissão de fé dos que tiverem sido batizados na infância;
      b) profissão de fé e batismo;
      c) carta de transferência de Igreja evangélica;
      d) jurisdição a pedido sobre os que vierem de outra comunidade
      evangélica;
      e) jurisdição ex-officio sobre membros de comunidade presbiteriana, após um ano de residência nos limites da igreja;
      f) restauração dos que tiverem sido afastados ou excluídos
      dos privilégios da Igreja;
      g) designação do Presbitério nos casos do § 1º, do Art.48.
      (...)
      Seção 3ª - Transferência de Membros
      Art.18 - A transferência de membros comungantes da Igreja
      ou congregação dar-se-á por:
      a) carta de transferência com destino determinado;
      b) jurisdição ex-officio.
      Art.19 - Conceder-se-á carta de transferência para qualquer
      Igreja evangélica a membros comungantes e não-comungantes.
      Parágrafo Único - A transferência de membros nãocomungantes
      far-se-á a pedido dos pais ou responsáveis e, na falta destes, a juízo do Conselho.
      Art.20 - Não se assumirá jurisdição sobre membros de outra
      comunidade evangélica sem que o pedido seja feito por escrito,
      acompanhado de razões.
      Parágrafo Único - Em hipótese alguma se assumirá jurisdição
      ex-officio sobre membro de qualquer outra comunidade
      evangélica.
      Art.21 - A carta de transferência apenas certificará que o
      portador estava em plena comunhão na data em que foi expedida;
      e só será válida por seis meses, devendo ser enviada diretamente à autoridade eclesiástica competente.
      Art.22 - Enquanto não se tornar efetiva a transferência, continuará o crente sob a jurisdição da autoridade que expediu a carta.
      § 1º- Se a autoridade eclesiástica tiver motivo para
      recusar-se a admitir qualquer pessoa, deverá devolver a
      carta de transferência a quem a expediu, acompanhada das razões porque assim procede. § 2 º - O crente que não for normalmente transferido para a Igreja da localidade em que reside há mais de um ano, deve ser, via de regra, arrolado nesta por jurisdição ex-officio; todavia, a jurisdição será assumida em qualquer tempo, desde que o referido crente deva ser disciplinado.
      § 3º - Efetuada a transferência, será o fato comunicado à Igreja ou congregação de origem.

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  16. Pastor, um membro que foi excluído por ausência e depois de certo tempo quer retornar à igreja. A maneira correta de recebe-lo é restauração ou nova profissão de fé ? Minha dúvida é porque penso que restauração é apenas para quem foi disciplinado, o que não foi o caso. Logo creio que deve ser realizado nova profissão de fé, já que no artigo da admissão não se enquadra em outras possibilidades. esta correto o raciocínio ?

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    1. Olá,
      Nunca havia pensando profundamente neste aspecto, tive que ir atrás para responder . Vamos lá:
      "SC - 1958 - DOC. LXXXIX: Exclusão a Pedido - Quanto ao Doc. 20 - consulta do PCPN, sobre readmissão de pessoas excluídas a pedido - o SC resolve que as pessoas excluídas da Igreja, a pedido, somente poderão der recebidas mediante nova profissão de fé - CI/IPB, Art. 16 letra a) "
      Me parece que - por analogia - aplica-se o mesmo princípio a quem foi excluido por ausência.
      AQUI deseja abrir uma observação:
      Ao se fazer a profissão de fé assumindo o compromisso público também com a igreja local é algo ser levado em máxima consideração pois é um voto a Deus; que ao quebrá-lo se ausentando incorre em pecado. Não digo isto afim de disciplinar o irmão no rigor do CD; mas para lembrar que se entram pela porta da igreja visível podem também sair pela mesma sem "pular a janela" = sumindo!
      Eu pelo menos sinto falta de minhas "ovelhas", procuro descobrir o que se passa, oro por elas; mas me entristece muito quando simplesmente decidiram deixar o "congregrar" e nem mesmo uma satisfação deram.
      Deus nos ajude.
      Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo

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  17. Graça e Paz Prezado Pr. Hélio,

    A igreja em que congrego existe a algumas décadas e não tem rol de membros a alguns anos (se teve, foi há muito tempo...). O conselho diz que se baseia nos livros de atas para saber quem é membro e quem não é. De vez em quando (a cada 3 ou 4 anos) pedem para os responsáveis pela ED fazerem um levantamento dos alunos matriculados (mediante uma ficha de dados cadastrais). Quando há assembleias, mencionam: "há xx assinaturas, portanto número legal". Vi os artigos que tratam da obrigatoriedade do conselho em fazer e manter atualizado o rol. De acordo com nossa Constituição e com as Resoluções do SC/IPB: 1) o livro de atas pode "funcionar" como um rol de membros? (se sim, é muito "desprático"). 2) As eleições foram legais, pois não havia rol (organizado) de membros para saber realmente qual o número de membros residentes na sede (e fora da sede) para afirmar se o tal número "xx" era legal? 3) se o conselho "terceiriza" sua obrigatoriedade, sua moral e/ou autoridade para admoestar a outrém para que cumpra os deveres não fica comprometida?

    Grato

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    1. Olá. Paz no Senhor Jesus - o Cristo.
      Desculpe a demora.
      Esse tal "rol de membros" é uma história séria; por exemplo a nossa não tem fichinhas - como antigamente - mas mantemos uma listagem tanto em planilha como em um sistema de gerenciamento de igrejas; e de vez quando - NO ANO - verificamos se precisa ser feito alguma atualização ( irmãos que mudaram e não pediram carta e com paradeiro conhecido; alguns que abandonaram a fé e comunhão com o a Igreja visível, etc.);
      RESPOSTAS:
      1 - o LIVRO DE ATAS não - mas ele dá a referência se estiver em dia para um rol de membros decendente, aliás, sem ele o rol não tem validade, pois todas entradas e saídas de membros deve ali estár registrado primeiro;
      2 - Quanto a legalidade - depende da resposta acima; de conferir isto; mas é uma tarefa bem complexa - exemplo - vamos supor que a A.G.E. tenha considerado que houve quorum com 100 membros e que em alguns assuntos este deveriam ser de 1/3 dos residentes da sede; e numa igreja de 250 membros, descobre-se que deixaram de dar baixa em 50. Mesmo assim quorum OK. MASSSS se deixaram de registrar 70 aí é que aquela A.G.E. poderá ser invalidada questionando sua legitimidade. Será que me fiz entender? Caso não fale tentarei explicar de outro modo.
      3 - Depende o que chama de "terceirização"; uma Igreja pode ter uma secretaria ( algumas vezes a´te mais eficiente do que o Secretário do Conselho por dedicar-se somente a isto) e solicitar várias coisas que seriam se sua alçada; CONTUDO - mesmo nesta "terceirização" a RESPONSABILIDADE ainda será deles; logo não o que se falar de "moral ou autoridade" questionável por isto...O que não dá e atribuir ao "irmazinho qualquer da igreja ate sem conhecimento" e dizer que a culpa é dele por causa disto ou daquilo que é da alçado do Conselho, ai sim, estarão totalmente errados.
      Espero ter dirimido as questões.
      Um abraço
      Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo

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  18. Graça e Paz Prezado Pr. Hélio,
    Grato pela atenção!

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  19. Boa noite, Pastor!

    Por favor, me ajude! O que de fato configura a eclusão do rol de membros da igreja devido a ausências? Quanto tempo é necessário para que alguém se enquadre nesse quesito? Por motivos diversos desde saúde, trabalho ou mesmo frieza espaçamos nossa frequência à Igreja. O pastor nos convocou para uma conversa, fez uma visita a nossa casa... Nunca fomos disciplinados por motivos de outra má conduta. Mas nossa frequência continuou espaçada. Estávamos desmotivados, tristes... Por último recebemos uma carta comunicando a nossa exclusão do rol de membros.
    Não quero transferir pra ninguém o que é culpa nossa, mas não consigo tirar de mim que houve falta da amor e cuidado. Depois disso nenhum contato da igreja conosco. Parece que se livraram do problema que éramos nós.

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    1. A exclusão implica na total ausência do membro durante três anos. Um ano para ser colocado em separado e mais dois anos. Caso o irmão nunca ficou três anos sem ir a igreja e faça até no maximo quatro meses da notificação da exclusão pode entrar com recurso pedindo a reconsideração.

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  20. Boa noite, Pastor!

    Por favor, me ajude! O que de fato configura a eclusão do rol de membros da igreja devido a ausências? Quanto tempo é necessário para que alguém se enquadre nesse quesito? Por motivos diversos desde saúde, trabalho ou mesmo frieza espaçamos nossa frequência à Igreja. O pastor nos convocou para uma conversa, fez uma visita a nossa casa... Nunca fomos disciplinados por motivos de outra má conduta. Mas nossa frequência continuou espaçada. Estávamos desmotivados, tristes... Por último recebemos uma carta comunicando a nossa exclusão do rol de membros.
    Não quero transferir pra ninguém o que é culpa nossa, mas não consigo tirar de mim que houve falta da amor e cuidado. Depois disso nenhum contato da igreja conosco. Parece que se livraram do problema que éramos nós.

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    1. Olá, Paz em Cristo.
      Que eu me recordo não existe uma normatização disto, ficando a livre interpretação de cada Conselho, conheci irmãos que iam as reuniões de forma quem intercalada ( a cada dois ou três meses), mas por motivos de trabalho e procurava adorar a Deus na cidade aonde estava pousando.
      Outros casos decidimos por excluir irmãos que - por vários motivos - entenderam de não congregarem mais conosco e estava como membros em outra igreja ( ainda que coubesse até uma ato disciplinar por não honrar a profissão de fé, optamos por somente excluir mesmo).
      MAS LEMBRE-SE, este ato é do CONSELHO e não do pastor, se a maioria disser não, deve ficar, mesmo que o pastor queira de forma diferente não será feito; cabendo a ele se quiser recorrer da decisão!
      Imagino que não seja fácil os sentimentos que estejam em teu coração, MAS perdoe, volte, DEUS MERECE, os homens está sujeitos falhar assim como nós também podemos falhar com o nosso próximo - perdoe e receba o perdão prossiga com Cristo.
      Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo!

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  21. Pastor, boa noite. Quando é concedida uma carta de transferência a um diacono para outra comunidade presbiteriana, o mesmo precisa renunciar ao mandato na igreja em que foi eleito?

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    1. Boa noite. Paz em Cristo.
      Entendo que sim, ser automatica a renuncia.
      Paz

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  22. Pastor, boa noite. Quando é concedida carta de transferência a um Diacono, para outra comunidade presbiteriana, o mesmo precisa renunciar o oficio na igreja em que foi eleito

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    1. Ver resposta anterior.
      Entendo que não precisa - será automaticamente desligado ( exoneração administrativa), pois ficará impossibilitado de exercer por não ser membro daquela igreja

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  23. Boa tarde Pastor,
    Quando pedimos desligamento do rol de membros de uma igreja local, somos impedidos de tornarmos membros em outra igreja presbiteriana?

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    1. BOm dia. Paz.
      Desculpe a demora.
      Tecnicamente não é impedido. Contudo a nova igreja poderá sondar as razões para tal pedido de exclusão e porque querem tornar a ser membros. Ainda os prazos para cargos dentro da IPB deverão ter novo início na nova igreja.
      Deus abençoe

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  24. Bom dia
    Paz em Cristo
    Não.
    Contudo a nova igreja pode e deve procurar saber os motivos. O melhor é a própria pessoa fale.
    Paz

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  25. Boa tarde Pastor, membro em disciplina pode pedir transferencia?
    Paz
    Ana

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    Respostas
    1. Olá, Paz em Jesus.
      Boa pergunta e até um tanto rara.
      Considerando que a carta de transferência atesta que a pessoa estava em plena comunhão e no caso de um membro sob disciplina não está não há como dar tal carta.
      CONTUDO, ficaria o membro em disciplina impedido de mudar de igreja ou até de cidade?
      Compreendo que não!
      Neste caso o Conselho que no qual houve a disciplina mantem contato com o Conselho da igreja que o mesmo estiver frequentando e havendo provas do arrependimento ( quando for discipl. por tempo indeterminado) procede-se a restauração na igreja e na sequencia a transferência.
      Outro ponto que também compreendo que a IPB deveria se pronunciar ( pesquisarei se tem algo sobre isto e se houver posto aqui depois).
      PAZ em Cristo

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  26. Boa noite, pastor!
    Eu posso pedir minha carta de transferência ou tem que ser o conselho da igreja que estou indo que pede?
    Fiz o pedido ao conselho da IPB que sou membro e eles se negaram e disseram que só enviarão se o conselho da IPB que estou indo pedir. Eles disseram que o membro não pode pedir. Procede?

    Grato!

    Paz!

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    Respostas
    1. Olá. Paz em Jesus.
      Desculpe a demora.
      Já respondi a questão a quem perguntou, mas deixo aqui para registrar a resposta:
      Há uma compreensão equivocada por muitos conselhos ..já vi várias vezes e inclusive eu já pensei assim, o que não pode e dar carta transferência sem destino ou ao portador.
      Se já sabe para qual igreja e só o Conselho fazer a carta para aquela e quando for recebido comunicar que a transferência foi efetivada CONTUDO tem locais que por mais que explique e até mostre continuam não aceitando
      Dizem que ali sempre foi assim e será.. daí .."brigar" por uma transferência em mãos ou via concílios seriam algo desgastante demais
      "Seção 3ª - Transferência de Membros
      Art.18 - A transferência de membros comungantes da Igreja ou congregação dar-se-á por:
      a) carta de transferência com destino determinado;
      b) jurisdição ex-officio.
      Art.19 - Conceder-se-á carta de transferência para qualquer Igreja evangélica a membros comungantes e não-comungantes.
      Parágrafo Único - A transferência de membros não-
      comungantes far-se-á a pedido dos pais ou responsáveis
      e, na falta destes, a juízo do Conselho.
      Art.20 - Não se assumirá jurisdição sobre membros de ou-
      tra comunidade evangélica sem que o pedido seja feito por escrito, acompanhado de razões.
      Parágrafo Único - Em hipótese alguma se assumirá juris-
      dição ex-officio sobre membro de qualquer outra comunidade evangélica.
      Art.21 - A carta de transferência apenas certificará que o portador estava em plena comunhão na data em que foi expedida; e só será válida por seis meses, devendo ser enviada diretamente à autoridade eclesiástica competente.
      Art.22 - Enquanto não se tornar efetiva a transferência, continuará o crente sob a jurisdição da autoridade que expediu a carta .
      § 1º- Se a autoridade eclesiástica tiver motivo para
      recusar-se a admitir qualquer pessoa, deverá devolver a
      carta de transferência a quem a expediu, acompanhada das razões porque assim procede. § 2 º - O crente que não for normalmente transferido para a Igreja da localidade em que reside há mais de um ano, deve ser, via de regra, arrolado nesta por jurisdição ex-officio; todavia, a jurisdição será assumida em qualquer tempo, desde que o referido crente deva ser disciplinado.
      § 3º - Efetuada a transferência, será o fato comunicado à Igreja ou congregação de origem."
      Deus ajude

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  27. Olá, boa noite.

    Sou membro de uma congregação da IPB de uma cidade do interior de Pernambuco. Não sou um membro frequentante. Certa vez procurei informações acerca da exclusão do hall de membros e um dos líderes da igreja me informou que, assim como havia feito a profissão de fé em público, a solicitação de exclusão deveria também ser feita em público, durante um dos cultos.

    Gostaria de saber se tal informação procede.

    Agradeço a atenção.

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    1. Olá, Paz em Jesus.
      Mil desculpas, ficou sem resposta está dúvida:
      NÃO, nada de fazer a solicitação pública, nunca ouvi isto e não faz menor sentido numa igreja presbiteriana (IPB), o processo de inclusão, transferência, exclusão e outros no que diz respeito a membros é uma prerrogativa do Conselho - que decidirá conforme cada caso dentro dos limites da nossa Constituição e decisões do Supremo Concílio a respeito do tema tratado.
      Há sim o ato público de profissão de fé e o COMUNICADO de membros admitidos e outros desligados ( ou demitidos), talvez tenha sido neste sentido que a pessoa respondeu, MAS é só um comunicado, não um pedido ou autorização por toda a igreja.
      Deus ajude!

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  28. Sim isto me soa certo!! O membro tem que pedir exclusão... e nunca um conselho tirar um membro

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    1. Olá, Paz em Jesus.
      Isto deveria ser o normal, mas quando isto não acontece a igreja precisa tomar providências de cunho administrativo - evitando que alguém fique como membro quando de fato não quer ou não se sabe o padareiro.
      Deus ajude

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  29. Conselho não deve tirar nenhuma ovelha perdida mas buscá-la de volta

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    1. Olá Paz em Jesus.
      Não estamos falando de "deixar de cuidar das ovelhas ou não ajudá-las a retornar", o caso é especialmente de "ovelhas que não querem ser cuidadas, ou preferiram outros pastos".
      Deus nos ajude!

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  30. Olá, Pr Hélio. Tenho duas dúvidas. A primeira é se o rol separado deve sempre respeitar o período de 2 anos... Por isso exemplo, se um membro aparece na igreja a cada 6 meses com alguma desculpa, não seria o caso, se o conselho achar por bem, colocá-lo em rol separado? A outra dúvida... Quais os efeitos do rol separado? É retirado algum privilégio do membro, por exemplo?... Obrigado

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    1. Olá, Paz em Jesus.
      1- Sim, após 1 ano de ausência, serão mais dois anos do rol separados para só então excluir;
      2 - Um compreensão recente que tive conversando com um colega é que uma vez no rol separados o seu retorno ao rol normal deverá srr por meio de um ato do Conselho;
      3 - O efeito é que não se considera - na minha compreensão - para efeitos de quorum em Assembléias da igreja;
      4 - Alguns entendem que a pessoa que está em rol separado não está em plena comunhão, logo não podendo participar da Ceia do Senhor, ser eleito para algum cargo, etc., e até faz sentido essa forma de ver.
      ( escrevi algo sobre isto neste link
      http://abcdaigrejapresbiterianadobrasil.blogspot.com/2020/05/rol-de-membros-como-limpar-cfe-sc-ipb.html
      Espero ter ajudado.
      PAZ em JESUS - o Cristo

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  31. Pastor, queria o seu, conselho sobre isso.
    Eu sou autista grau 1. Sou casada com outro autista.
    Sempre fiz parte de igreja, mas com alguma dificuldade de interação social, dificuldade com barulho, etc.
    Eu faço uma série de acompanhamentos com profissionais de saúde para tentar me adequar às exigências de interação social da sociedade, mas eu nunca senti necessidade de muita interação. Geralmente eu e meu esposo ficamos juntos, quietos em casa fazendo nossas coisas. E somos felizes assim.
    Com minha família, pais e irmãos tb sempre foi assim. Eu amo eles, mas o excesso de socialização me causa Burnout, q é esgotamento mental e sensorial.
    Há 1 ano me tornei membro de uma igreja presbiteriana com meu esposo, sempre deixando claro q somos autistas e funcionamos diferente.
    Eu ia sempre q podia na igreja, mas recentemente, depois de iniciar num trabalho no SUS onde atendo pessoas o dia todo, tem muito barulho o dia todo, eu tenho chegado em casa esgotada mentalmente. Às vezes com dificuldades de interagir com meu esposo.
    Bem... Depois de dois meses sem ir na igreja por esse motivo de nova adaptação de interação social, resolvemos dar satisfação ao pastor e o convidamos pra vir em casa, a fim de compreender nossas razões e, quem sabe, nos ajudar a conciliar essa nova realidade.

    De primeira, ele perguntou se podia levar mais outros irmãos. Aceitei, mas me pareceu q ele queria q eles servissem de testemunhas, não pq queriam me ver.
    Durante a visita, tentei apresentar o q estava me acontecendo, mas acho q eles não entenderam. Talvez por não conhecerem as peculiaridades e o funcionamento dos autistas.
    O pastor me jogou vários versículos na cara, falando q devo congregar todo domingo, q todo mundo trabalha e todo mundo fica cansado. Q devemos fazer sacrifícios por Deus e q a brasa fora do braseiro se apaga.
    Eu sei de tudo isso. Eu cresci em igrejas.
    Mas foi como se ele tivesse entendido q eu não vou pq não quero e q estou dando desculpas. Qdo na verdade, todos os autistas com quem trabalho apresentam esgotamento social e sensorial devido à exigência da sociedade pra q nós funcionemos como os neurotípicos.
    Só q o meu pastor não entendeu q a minha necessidade social é reduzida, sempre foi assim. É como se eu também fosse uma brasa do braseiro, mas de uma madeira diferente, q demora para acender e demora para se apagar.
    Infelizmente a visita terminou com eu me sentindo julgada e constrangida a ir na igreja todos os domingos para cumprir um ritual para pessoas verem, não de coração.
    Depois disso, não fui mais. Tenho pensado em mandar uma carta à igreja pedindo o meu desligamento para tentar frequentar outra, maior, onde as pessoas não me notem e onde eu possa ir cultuar a Deus no meu ritmo, respeitando as minhas peculiaridades.

    Gostaria de saber se faço errado, pois me sinto muito mal com tudo isso.

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    1. Olá, Paz em Jesus - o Cristo.
      Primeiro, compreendo bem o que escreveu e todos nós, especialmente os lideres, estamos sujeitos a errar e/ou compreender errado algo, como líder também da IPB, peço que nos perdoe.
      Entendo que não é o caso de sair da igreja, mas de ajudá-los a entender a singularidade de sua família e que não dá para enquadrar no padrão geral. Mas isto, no seu tempo e com certeza da doce e suave direção divina.
      Caso realmente não consigam, daí seria o caso de mudar de local.
      Deus abençoe vocês em todos sentidos.

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