quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Reflexões de um "Deputado" e Supremo Concílio da I.P.B.

Olá a todos, há paz em Cristo, sempre!

(comecei a escrever isto um pouco depois que cheguei do SC de 2010)
Esse foi o terceiro (3º) Supremo Concílio que participei, frise (sempre ativamente).
Impressões:
1º - SC-2002 - Rio de Janeiro - Admirei de tão grande assembleia de nossa denominação e fui embora frustrado com coisas que vi, ouvi e mais ainda, com o que esperava que fosse! Enfim - Um misto de decepção e entusiasmo para BUSCAR as mudanças, agora que tinha descoberto o "foco";
2º - SC2006 - Aracruz - ES - Já com menos expectativas, dentro da "real", fui e "briguei" o máximo que pude para ver acontecer as mudanças que entendo que a igreja ( lá na outra ponta - de todo Brasil) espera desse SUPREMO, uma delas da maçonaria infiltrada na IPB ser de fato declarada incompatível - e foi - Aleluia!
Comecei a entender como funciona o SC, principalmente o que não é falado, nem escrito, o que nos corredores não se comenta, mas que está CLARAMENTE manifestado nas decisões!!!!
3º - SC2010 - Curitiba - PR -Como disse o pr. coreano "não fiqueis complexados" que é o significado no nome da cidade na lingua do mesmo; já com poucas expectativas de mudanças, aguardando os já "destrambelhados" pedidos de votos, VOLTO com a impressão de caminhou um "pouquinho" mais!
Acho que compreendi como funciona a "coisa" e quero aqui registrar esta impressão PRINCIPALMENTE daquilo que não está escrito!
 - Há claramente pelo menos 3 classes de deputados nessas assembleias que fui:
- os que vão para "ver e votar com as comissões" somente, além é claro de assistir a tudo e ao final ainda sair criticando qualquer coisa que tenha discordado, MAS não se manifestou;
- os que vão conscientes de que devem se manifestar contra algumas coisas que entendem não beneficiar a IPB como um todo, que pedem a palavra, brigam ( no bom sentido do termo) e AINDA conseguem se indignar com algumas decisões notoriamente não cumpríveis ou descabidas
-  e também há aqueles que vão unicamente para defenderem seus interesses, seja pessoais ou coletivos, as vezes para o bem da I.P.B. outras para o seu próprio deleite
***
Comecei escrever este post um pouco depois de chegar do SC de 2010 e deixei como rascunho até hoje, enfim, não fui em 2017 ( sinceramente - nem quis).
Acompanhei as decisões via internet e copiei as Atas e alguns documentos que achei interessante ( parabéns a S.E. que tem conseguido sistematizar e dar visibilidade aos Documentos antes mesmo de serem apreciados pelo SC, assim dando condições de saber melhor do que se trata).
Um S.C. com essas dimensões fica quase impossível a sua realização, ou ainda, a análise cuidadosa que deveria ter cada votação.
Ah! Mas não poderia deixar de falar com algumas "relatores" que claramente tentam levar toda comissão a suas convicções. Vi alguns casos assim.
Bom, acho que não devo falar dos "turistas" desta representatividade para dar um "passeio" e conhecer a cidade em hora não apropriada para isto.
Acredito que deveríamos - se assim querem manter esta estrutura atual - criar um meio termo entre o Sínodo e o SC, tipos Assembleias Regionais ( Sul, sudeste, centro-oeste, etc.) e ficariam somente para o SC assuntos doutrinários, autarquias, mudanças de CI, RI, etc.;
Enfim, considere esse post só um rascunho de "pensamentos não muito conexos" de um irmão em Cristo que deseja muito o bem da igreja aqui na terra - aonde Deus o chamou!
Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo!

Um comentário:

  1. Olá Pastor, graça e paz! Apesar de ter postado a matéria em 01.11.2017, só estou lendo o tema nesta data. Concordo com o irmão em gênero, número e grau.
    Estou colando estas linhas: "Acredito que deveríamos - se assim querem manter esta estrutura atual - criar um meio termo entre o Sínodo e o SC, tipos Assembleias Regionais ( Sul, sudeste, centro-oeste, etc.) e ficariam somente para o SC assuntos doutrinários, autarquias, mudanças de CI, RI, etc.; para sugerir que, diante da excelente proposta, você possa encaminhar esta ideia aos canais de competência da própria IPB, através do Conselho da igreja local, Presbitério, Sinodo e SC/IPB; uma vez que facilitaria as possibilidades de resoluções mais trabalhadas para o interesse da Igreja, e para o SC os assuntos relevantes, como os citados. Bênçãos!

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