segunda-feira, 29 de março de 2010

Sacralização de instituições e métodos...

Olá a todos, PAZ em Cristo,
Hoje venho escrever ( falar) um pouco sobre um coisa perceptível em nossas igrejas que é a "SACRALIZAÇÃO DE INSTITUIÇÕES E MÉTODOS";  quase como se a "coisa" assumisse personalidade própria.
Tudo começa com uma idéia, geralmente muito boa, que vai ganhando força, aderentes e faz com que o trabalho aconteça, havia um objetivo, um ou mais alvos a serem alcançados e estavam claramente definidos para todos ou a maioria; com o passar do tempo e devido a necessidade de organização criasse um departamento/instituto/orgão para cuidar daquela área e com o passar do tempo o "organismo" suplanta o objetivo, ou seja, mantem-se a "coisa" independente de sua função ou alvo.
No livro de Eclesiastes, cap. 3 ( inteiro) especilmente nos versos 1-2 nos diz :
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu:  há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;"
Temos(IPB até onde conheço!) uma dificuldade tremenda de fechar algo, de entender que cumprido o objetivo, alvo e não havendo novos a "coisa" não precisa ser mantida só para prestar relatório do nada.
A que se aplica o que estou escrevendo quando me refiro ao presbiterianismo da IPB?
A qualquer instituição cujo o seu propósito se perdeu no tempo ou sua função deixou de ser pertinente.
Um exemplo prático:
Assistência social - servir refeições ( sopão ou seja qual for o nome) , é extremamente louvável essa mobilização, apoio e admiro, mas manter só para dizer que estamos fazendo é sem sentido, inclusive nem glorifica a DEUS isto desta forma! O cristão  que tem consciência do seu papel de "amar na prática"  deve também ter sempre claro seu objetivo nem contudo "sacralizar" o ato.
Recordo-me uma vez que retirei um objeto de decoração da Igreja por não achá-lo pertimente ao local de culto a Deus, pra que fui fazer isto, deu até reunião do Conselho pedindo explicações por aquele objeto que tinha sido de "fulano", que coisa e tal, pronto, não posso afirma que era um espécie de "bezerro de ouro", mas pelas expressões acaloradas deu essa impressão. Um simples objeto decorativo tomou/fincou sua marca de "necessário".
Recentemente, no presbitério que agora estou, recebemos uma recomenda(ordem) do Sinodo que se implante as Sociedades Internas nas Igrejas jurisdicionadas, achei estranho para não dizer outra coisa, sendo as sociedades internas FORÇAS DE INTEGRAÇÃO devem ser criadas quando há pessoas QUERENDO agir nelas e através delas. Outra coisa, por minhas "aldanças" visitando campos em diversas regiões pude perceber uma anomalia nesses organismos: um presidencialismo esquisito nas sociedades internas. Explico: escolhe-se um (a) presidente e fica-se esperando que essa pessoa "faça", lidere, encabece todas atividades. Isto está totalmente errado diante da forma oficial da IPB quando as Sociedades Internas. Presidente, preside as reuniãos da Comissão Executiva, Plenárias, mas a ação tem que ser de todo sempre FRISANDO  o objetivo "INTEGRAÇÃO"  com a Igreja e suas atividades e não uma "IGREJINHA A PARTE" !
Ah! E quem tem coragem de mexer nisto??!?!?! Se chegou ( chegar) neste ponto ai é mais "bezerrinho de ouro", sacramentado e que em nada glorifica a Deus !
Quero deixar bem claro não sou contra "os marcos antigos" ( Pv. 22.28) mas se a sua função se perdeu ou retorna-se e restaura ou arranca mesmo que é melhor para que outros não "tropecem" em algo sem sentido!
Enfim, apoio e desejo ter instituições e métodos fortes, ativos, vibrantes, com objetivos claros, gente entusiasmada e fervorosa para com a Obra do SENHOR, mas toda vez que perde-se o foco há o grande perigo do "bezzerinho de ouro" reaparecer em nosso meio sorrateiramente!
Deus nos ajude!

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