sábado, 18 de dezembro de 2010

A I.P.B. comemora o Natal ? Sim ! De Jesus!

Uma vez fizeram esta pergunta, que na verdade dificilmente conseguimos entender sua razão senão for explicada ( pode ser uma seita querendo questionar a nossa fé, pode ser somente uma curiosidade de COMO comemoramos e por ai vai..); é interessante notar o que a Igreja Presbiteriana do Brasil já orientou quanto a isto, então nada melhor do que transcrever algumas resoluções, depois fazeremos alguns comentários:
(a parte em caracter itálico é o que desejo destacar)



"CE-95-124 - Doc. CVIII - Quanto ao Doc. 114 - Pastoral da Comissão de Liturgia à Igrejas e pastores sob liturgia na IPB - Aprovado em seus termos: "O Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, ciente da diversidade cultural e social que a caracteriza, e apreensivo quanto as tendências polarizantes que podem acontecer em contextos assim, resolve enviar à toda Igreja, mas principalmente aos pastores, a seguinte CARTA PASTORAL. O SC reitera a Constituição afirmando que é função privativa do Ministro do Evangelho "Orientar e supervisionar a liturgia na Igreja de que é pastor". Entretanto salienta que tal liturgia deve ser feita dentro de determinados parâmetros que estão implícitos ou explícitos nas Sagradas Escrituras em nossos Símbolos de Fé e em nossa praxe. Tais parâmetros não podem ser omitidos quando a liturgia estiver sendo elaborada ou praticada: 1) A Teocentricidade do culto. Embora o culto seja um encontro de comunhão entre o povo de Deus e neste caso um encontro de irmãos, não podemos jamais esquecer que o culto é primariamente um encontro entre Deus e Seu Povo. A Igreja comparece diante do trono de Deus confiada nos méritos de Cristo e trazida pelo Espírito Santo que a capacita com ousadia. Ela celebra o Altíssimo com temor e tremor. Devemos, então, separar completamente este ato singular de todos os demais, por mais honestos, lícitos e necessários que estes outros sejam. Não precisamos esquecer as comemorações festivas não religiosas: Elas podem ser úteis à vida comunitária da Igreja. Entretanto elas não devem tomar o lugar do culto que deve ser prestado unicamente a Deus. Mesmo que sejam feitas na mesma ocasião do culto, elas devem ser separadas deste, para que a Igreja entenda o que está acontecendo e, por descuido, não seja estimulada à idolatria; 2) As festas religiosas. A comemoração das festividades religiosas não deve ser esquecida. Corremos o risco de passar a nossas ovelhas uma imagem "espiritualizada" dos eventos históricos do cristianismo. Podemos datar alguns deles com grande precisão e podemos ver a Igreja Cristã comemorando alguns deste eventos deste o período apostólico. Devemos relembrar que o cristianismo está assentado em bases históricas. Tão históricas que possuem data de aniversário. Festas como Natal, Páscoa, Ascensão e Pentecostes foram sempre comemoradas pela cristandade (Embora não saibamos com certeza a verdadeira data do Natal, podemos calcular, entretanto, as datas da Páscoa, da Ascensão e do Pentecostes. É lamentável a Igreja lembrar-se de efemérides comuns e esquecer-se de datas tão importantes para nossa fé; 3) Cultuar com Espírito e com a Mente. Com ordem e com decência. É certo que não podemos abstrair nossas emoções de um encontro com Deus. Entretanto elas devem ser decorrência deste encontro com Ele. Fabricar emoções não é um caminho seguro para este encontro. Ler e meditar em Sua Palavra, arrepender-se sinceramente e humilhar-se perante Ele, reconhecer a santidade que Lhe é inerente e que demanda uma atitude de humilde confiança nos méritos de Cristo, é um caminho seguro para que nos apresentemos perante Ele. Tal apresentação, via de regra, conduz o adorador à mais profunda comoção, por perceber-se objeto do amor de Deus. Deus perante o Qual ele é pó. Deus a Quem por vezes ele despreza e desrespeita; 4) Os verdadeiros (aletinós: não falsos) adoradores adoram o Pai em Espírito e em verdade (aleteia: não através de símbolos). Qualquer apoio material, simbólico, que vise facilitar o trabalho do adorador, deve ser objeto de atento estudo e de particular cautela para que não  transformemos em ídolo. A hora já chegou: O verdadeiro adorador adora diretamente ao Pai, através do único mediador: Jesus. 5) Unidade. Os cânticos usados, congregacionais ou não, devem estar em harmonia com uma Teologia Bíblica Sã, com nossos Símbolos de Fé e com o momento do culto em que eles forem cantados. Tais parâmetros devem ser estudados, comparados com o que a Bíblia nos ensina e com o que nossos Símbolos de Fé interpretam (especialmente o Capítulo XXI de nossa Confissão de Fé). Devemos sempre conduzir o rebanho, sobre o qual Deus nos constituiu bispos para o pastorearmos, a águas mais tranqüilas e pastos verdes. "Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor: porque o nosso Deus é fogo consumidor". Hb.12:28. A CE-SC/IPB resolve: 1) Tomar conhecimento e aprovar; 2) Alterar o item nº 01, onde se lê: 'A Igreja comparece diante do trono de Deus..... ' leia-se: 'A Igreja comparece diante do trono do Deus - Triúno'; 3) Publicar no órgão oficial da Igreja; 4) Apreciar o zelo, precisão e equilíbrio da Comissão de Liturgia ao tratar desta matéria"."

 "CE-1989- Doc. 52 - Doc. XIII - Quanto ao Doc. 34, consulta do Presbitério de Itú sobre “Atos Litúrgicos”, a CE-SC/IPB, considerando: 1) Que o devocionário “Cada Dia” não fez nenhuma sugestão ao culto das velas. 2) Que a sugestão sobre a comemoração do Natal Com O USO de velas, que recebe o nome de “Coroa do Advento”, é um desvio da História da Igreja. 3) Que o uso de velas no Velho Testamento não justifica o seu uso na Igreja Cristã, ainda que a título de comemoração do Natal. 4) Que “Cada Dia” tem dado uma contribuição bastante produtiva ao povo evangélico na propagação do Evangelho e das doutrinas cristãs. 5) Que a resolução SC/62.36, sobre o uso de velas na Igreja não justifica o seu uso litúrgico, resolve: 1) declarar que Luz para o Caminho foi infeliz na publicação da sugestão do uso da Coroa do Advento nas comemorações natalinas. 2) Declarar que qualquer inovação litúrgica ou comemorativa, que não traga edificação espiritual, deve ser evitada. 3) Determinar que o uso de velas em liturgia ou comemoração na Igreja seja evitado para não haver uma associação com o culto “afro-brasileiro” e com a liturgia católico romana. São Paulo, 03 de março de 1989, Rev. Nelson D. B. Marino SE/SC/IPB."


Logo a I.P.B. reconhece que JESUS provavelmente não nasceu no dia 25 de Dezembro; aliás, segundo alguns estudiosos do assunto, é mais provável que tenha nascido em Setembro, aí teríamos em Dezembro o provável momento de sua concepção(!!!), mas enfim, a Igreja Cristã da época ( que não era uma igreja completamente desviada da verdade e sem amor a Deus como alguns mal informados querem-na "tachar") escolheu fixar a comemoração do nascimento de Jesus Cristo no dia em que havia uma grande festa pagã ao "sol invicto", até mesmo como forma de contraste entre a verdadeira LUZ e a idolatria da época à  falsos deuses (João 8:12  "De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.").
Mas e quanto a papai noel, bolas coloridas,pinheiros de natal ou árvores de natal, guirlandas, "meias ao pé da árvore", trocar presente, treno, neve, uso de velas natalinas etc.?
Não podemos negar que a Bíblia trás vários símbolos legítimos em suas páginas, contudo, da relação acima citada nenhum tem real e claro embasamento bíblico; estão alicerçadas nos costumes dos povos e na sua grande maioria, bem distantes do verdadeiro sentido do natal - o nascimento de JESUS.
Logo hoje podemos até falar em dois natais: um, o NATAL bíblico, que celebra o nascimento de Nosso  Senhor Jesus Cristo, o Salvador, presente supremo e prova do amor do Pai pelo seu povo e um outro natal, onde prevalece as "lendas", tradições não bíblicas, invenções humanas e que com um tremendo "malabarismo" falacioso as querem  vincular ao nascimento do Senhor Jesus, contudo o seu forte, atualmente, é o "capitalismo selvagem", que explora habilidosamente os desvios passando um "sincretismo" ( mistura) de tudo para agradar a todos e que AUMENTEM AS VENDAS (e dão claros louvores a Mamom - ou, se preferir - as riquezas).
Você já viu propaganda de grandes lojas na televisão enfatisarem o natal como o nascimento do Messias ?  Talvez um dia até verá com o crescimento do número de evangélicos, mas não se enganem se acham mesmo que é por causa do verdeiro Natal e sim dos lucros que podem advir!
EU COMEMORO O NATAL, prestando culto ao DEUS TRIUNO, louvando-o pelo seu grande amor para com o seu povo; reconhecendo que a muitos anos atrás veio a este mundo um ser humano/divino e divino/humano, confirmado com o "SELO", com a "VOZ" e cumpriu, cabalmente, todo seu desígnio, de manifestar ao mundo a vontade de Deus, remiu o seu povo, pagou altíssimo preço, preço de sangue (leia Isaías 53); enfim, para mim, NATAL É A LEMBRANÇA DO NASCIMENTO DE JESUS CRISTO, NOSSO SENHOR E SALVADOR, segundo as Escrituras Sagradas. e Ponto!

2 comentários:

  1. Respeitosamente discordo de sua afirmação de que existe comemoração do Natal Bíblica. A comemoração do natal não é prescrita e recomendada nas Escrituras. Não existe comprovação histórica de que os Apóstolos e a Igreja Primitiva comemoravam o natal, que é uma festa de origem e essência pagã. Assim, nenhuma comemoração do Natal é Bíblica. Essa afirmação não é correta nem verdadeira.

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    1. Olá Sr. Vladimir,
      Desculpe-me se não consegui ser claro.
      Nunca disse que existe "mandamento" para comemorarmos o NATAL, ou que "comemorar o Natal" existe na Bíblia; se deu esse sentido minhas palavras, me perdoe.
      O que quis dizer e reafirmo é que a comemoração bíblica que entendo do natal ( entenda-se a vindo do Salvador ao mundo) e o culto que presto a Deus, o único Deus Vivo - Pai,Filho e Espírito Santo; culto racional e ao mesmo tempo em espírito e em verdade; ou seja, minha gratidão ao SENHOR.
      Hoje é meio complicado de falarmos sob "prescrito" na Bíblia, ou seguir o "neopuritanismo"; pois mesmo entre eles poderia enumerar várias coisas que também a Bíblia não "prescreve" e que alguns deste linha colocam como "necessário" em seus cultos e religiosidade, dentre elas o "vestuário"; não está na Bíblia que tem que ser "terno"; também não está na Bíblia a construção de templos e dar a elas o nome de "igreja" e por ai vai.
      Enfim, que Deus me (nos) ajude a sermos o mais bíblicos possíveis em nossa conduta e culto a ELE; sem perder de vista a graça e misericordia que o o Senhor Jesus requer e ensinou!
      Há sempre PAZ em Jesus - o Cristo!

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